VERDADES INSPIRAM

Quem, honesto, se libertou de Deus, arrumou a casa para recebê-lo como parceiro de aliança. Contar causos é o modo mais eficiente para impedir que casos se transformem em causas. Aprender, com espírito crítico, a escutar queixas é munir-se de sabedoria no comportamento. Esperar a chegada de amigos atrasados é abrir-se à surpresa das pessoas com suas novidades.

Faz bem lembrar que em todo elogio há uma alguma inverdade por parte da pessoa elogiada. Acontece que uma luz de lâmpada ou de pessoa costuma ser ruidosa, irritando os que beneficia. Até mesmo em narrações, ricas em jocosidade com elogios, pode haver uma causa de protesto. Uma revisão do próprio comportamento não deixa de abrir uma porta à verdade mais ampla.

Quem busca um descanso oportuno, dispõe a mente para adquirir maior poder de assimilação. Envolver o corpo em algum tipo de exercício equivale a capacitar o espírito para a criatividade. Tomar conhecimento dos filtros da verdade nos outros é condição prévia para diálogo fecundo. Nada deve ser mais temido do que uma pessoa que se adestrou na arte de encobrir fingimento.

Uma crescente capacidade de ouvir se faz porta aberta para o respeito com rica compaixão. Quem toma consciência da complexidade de fatos e pessoas, torna-se desarmado e precavido. Decidir de repensar a realidade é início seguro de passar a lidar com ela de modo mais digno.

Cada novo dia se faz oportunidade para alguma descoberta que elimina um preconceito, vence um medo, amplia a visão, compromete com um ideal e renova o viver. Feliz quem se reconhece inacabado e deseja, acima de tudo, crescer.

FAZER O BEM FAZ BEM?

CRISE GLOBAL EVIDENCIA QUE TODOS SOMOS VITIMAS E REUS FRENTE AO BEM.

FAZER BEM NÃO FAZ BEM EM UM CLIMA DE ACOMODAÇAO E PATERNALISMO.

SIMPLES INSERÇÂO CONFORMISTA, NAO; TRANSFORMAÇAO RELACIONAL, SIM.

A DESIGUALDADE COMO BERÇO NACIONAL TORNA A CARIDADE SUSPEITA.

AO SE FAZER E CURTIR O BEM, FAÇA-SE UM ESFORÇO DE SER MENOS PACIENTE.

NA ECONOMIA SE FINGE GERAR DINHEIRO, NA RELIGIÃO SE FINGE SERVIR PESSOAS.

EM RELAÇÕES DE DEPENDÊNCIA, FAZER O BEM EXIGE ALMA DE REVOLUCIONÁRIO.

A ÂNSIA DE SER ACEITO AMEAÇA A AUTENTICIDADE NA PRÁTICA DO BEM.

A PRECARIEDADE DOS DIREITOS CIVIS DIFICULTA A PRATICA POLÍTICA DO BEM.

ONDE SE IMPEDE O ACESSO AO BEM-ESTAR, DIFICULTA-SE FAZER O BEM.

FAZER O BEM FAZ BEM QUANDO - FATOR MULIPLICADOR - FAZ CRESCER OS OUTROS.

UMA SÓ PESSOA POLITIZADA FAZ MAIS BEM QUE MUITAS PESSOAS ALIENADAS.

A PRATICA DO BEM É UM MAL QUANDO IMPEDE A CRIATIVIDADE NA PARTICIPAÇÃO.

QUEM SE MOSTRA INDIFERENTE AOS MAIS INDEFESOS FAZ DO BEM UM MAL.

EM CONTEXTO INJUSTO, FAZER O BEM EXIGE AÇAO DECISIVA DO ESTADO.

NA PRATICA DO BEM, HÁ QUEM NELA SE EXERCITE E QUEM A IMPONHA.

FAZER BEM NÃO FAZ BEM QUANDO RECUSAMOS SUPERAR SEUS LIMITES.

O MAL MAIOR NÃO É ECONÔMICO NEM SEXUAL NEM RELIGIOSO, MAS POLITICO.

O BEM NÃO É UM PRESENTE DOS QUE TÊM PODER, MAS É CONQUISTA DO POVO.

FAZER O BEM FAZ BEM SE FAVORECE AS CIRCUNSTÂNCIAS DE QUE O BEM PRECISA.

NÃO RARO, FAZER O BEM FAZ MAL, QUANDO só ADAPTA AS PESSOAS AO SISTEMA.

GRANDE OBSTÁCULO DO BEM É A BUROCRACIA EM DESACORDO COM A SOCIEDADE.

O DESINTERESSE PELA POLITICA É PORTA ABERTA PARA INJUSTIÇA E CORRUPÇÃO.

NA AUSÊNCIA PÚBLICA DO BEM, É DIFÍCIL QUE O DISCRIMINADO RECLAME O BEM.

FAZER O BEM FAZ BEM, SE O RESULTADO É JUSTIÇA MAIOR NA PRATICA DO BEM.

ESTIMULO MAIOR PARA O BEM: A CONSCIÊNCIA DE QUE TUDO E TODOS ESTÃO PLUGADOS.

CURSO / ATUAL.
Março/04
Frei Cláudio